O oxigênio por uns instantes faltou, dos olhos nada se enxergava, estava tudo muito
embaçado, aquela maldita água - que dizem limpar a alma - estava seriamente descontrolada. Escuro, quente, vazio, como nunca. Senti-me entorpecida, com a necessidade absurda de qualquer anestesia para uma dor que surgiu de algum lugar. Ou talvez fosse de muitos lugares, pouco a pouco, devagar, sem parar... em silêncio meus olhos gritavam como nunca, era angustiante olhar para o espelho ou tentar olhar pela janela. Há muita vida lá fora, há muita coisa lá fora.
há mesmo, e é necessario que decubramos dia após dia o que o mundo nos reserva.
ResponderExcluiradorei o texto.
beijinho :*