30 novembro 2010

Limpe seu coração

Um passo em falso e mais um temporal eu fiz desabar [...] Me desculpa se outra vez eu te fiz chorar, mó caô né? mas quando céu abriu eu tava lá [...] Queria minha confiança, eu confiei. Queria ter minha liberdade, foi o que eu errei. Pro precipício eu caminhei e nem percebi. Pra que fazer promessa que eu não vou conseguir cumprir? [...] Em meio a um daqueles dias em que os ombros suportam o mundo, e o humor que não ajuda em nada racha a cara em um segundo. Da calma que já não tinha, pra raiva que toma o corpo e antes quem tava junto carrega mágoas do outro. Se encontra e não tem assunto, em um surto acaba o jogo, igual o fogo de um casal que foi consumido em seu fogo. Eu bebo mais um trago, eu fumo mais um pouco pra vê se afundo as dores e me sinto leve e solto. Nego nada disso passa, não importa o que se faça, aquelas vezes em que o bode torna o predador em caça. Caminhando na praça admirando a desgraça da minha raça no momento já nem ligo pro vento. Repassando a conta em si e só isso no pensamento. Peço desculpas eu lamento eu faria diferente, mas tantas coisas acontecem que nem parece que é a gente ♪

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