15 maio 2013

Um novo trago.


Há tempos não escrevo, não me vejo, não me acho.
E assim como um trago, vou acompanhando o definhar do mesmo em um suspiro profundo.
Ouço em alto e bom som o barulho do seu corpo queimando, a cada tragada e a cada olhar, o sabor amargo que ele deixa na minha boca.
E o cheiro ruim, que mesmo sendo ruim, não me impede a acender o próximo cigarro, e assistir de camarote o teu fim. Como um espetáculo que se repete sempre!
Ali na minha frente, bem debaixo do meu nariz.

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